A abordagem já não é nova. Damon Winter já o fez no Afeganistão. No mesmo local Balazs Gardi fez belíssimos retratos de famílias afegãs. Fotografar um evento com a dimensão do conflito na Líbia apenas com um iPhone é , antes de mais nada, uma opção estética. Esta opção que implica uma grande proximidade ao evento (com os riscos que daí advém) e que também se abdica de um certo controle sobre a imagem final. Tal como Damon Winter e Balazs Gardi,  também Michael Christopher Brown usou o  popular aplicativo Hipstamatic,  que confere um aspecto muito característico às imagens.  A verdade é que quando falamos de fotojornalistas com vasta experiência na cobertura de conflitos como estes, pouco importa a câmera que utilizam. É a sua visão, timing, sensibilidade e saber acumulado que determinam o valor da imagem final. E falando da proximidade que o fotógrafo é obrigado a manter com os fatos, todos ressaltam que o fato do pequeno aparelho não chamar tanto atenção, a possibilidade de captar expressões menos posadas e premeditadas aumenta e estimula o pensar fotografia com um simples iPhone.